Também conhecidas como forças de Van der Walls - em homenagem ao químico Johannes Diderik Van der Walls, que dedicou-se a estuda-las –, são as formas como as moléculas dos compostos, formados por ligações covalentes, interagem entre si. As interações das moléculas definem seu ponto de fusão e de ebulição e, assim, definem também seu estado físico.
Há três tipos de forças intermoleculares: dipolo-permanente, dipolo-induzido e ligação de hidrogênio.
A interação dipolo-permanente, ou dipolo-dipolo, acontece entre moléculas que são polares, ou seja, que possuem dois polos: um positivo e um negativo. Ela pode acontecer entre moléculas de uma mesma substância ou entre moléculas de substâncias distintas.
Esta força intermolecular é uma interação de força intermediária, que acontece por meio da formação de um dipolo elétrico quando um polo positivo atrai e se liga a um polo negativo.
Também conhecido como forças de London ou forças de dispersão, as forças de dipolo-induzido geralmente ocorrem em substâncias que contém moléculas apolares, ou seja, que não possuem nenhum polo.
Nas forças de dipolo induzido, ocorre a indução de um dipolo na molécula.
A ligação, ou ponte, de hidrogênio é a força intermolecular mais forte, pois ocorre em moléculas polares que têm o hidrogênio ligado à elementos eletronegativos e com volume atômico baixo, como o oxigênio, o flúor e o nitrogênio, e, por isso, existe uma grande diferença de eletronegatividade entre os elementos.
A maioria das moléculas que formam as substâncias que conhecemos são tridimensionais, ou seja, seus átomos possuem diferentes formas no espaço. Foi a partir disto que surgiu o conceito de geometria molecular, que nada mais é do que a forma como os átomos estão espacialmente dispostos.
Através da geometria molecular é possível determinar propriedades como polaridade, pontos de fusão e ebulição, solubilidade, dureza e outras.
Existem diversas teorias que tem como objetivo ajudar a determinar a geometria molecular como por exemplo a interpretação de orbitais, a hibridização e a teoria da repulsão dos pares eletrônicos.
Segundo a teoria da repulsão dos pares eletrônicos, todas as moléculas diatômicas (que são formadas por dois átomos) possuem geometria linear, pois não possuem átomo central e a maior distância possível que os átomos podem ficar uns dois outros é de um ângulo de 180º
Octaédica
Exemplo: SF6
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