A seguir apresentamos um exemplo típico da utilização de análise baseada em Processamento Vetorial. Assim, no exemplo abaixo (Figura 3.38) considere o seguinte cenário:

  1. Dados estáticos do CAR (Cadastro Ambiental Rural) são cruzados em com dados dinâmicos do DETER (alertas de desmatamento florestal do INPE).
  2. Um novo dado dinâmico resultado da análise por processamento vetorial com operação de interseção cria o CAR_DETER. A nova geometria herda a mesma informação temporal do dado dinâmico e sua área em hectares é recalculada. Este primeiro cruzamento permite saber quanto (em ha) da área desmatada está dentro de um imóvel rural.
  3.  Outro dado estático com áreas de preservação permanente (APP) é utilizado numa segunda análise para cruzar com o resultado da primeira (CAR_DETER).
  4. Novo dado dinâmico resultado da análise por processamento vetorial com operação de interseção cria o (CAR_DETER) x APP. A nova geometria nesse segundo cruzamento permite saber quanto (em ha) da área desmatada do imóvel rural está em uma área de APP.

Figura 3.38 – Exemplo de análise com Processamento Vetorial.

Nota: O exemplo acima mostra que o resultado da análise baseada em Processamento Vetorial produz um novo dado dinâmico que pode ser reutilizado para cruzar com outros dados estáticos. Nestas duas análises a propriedade de agendamento automático é utilizado para disparar a execução da primeira análise quando um dado novo do DETER é coletado e na sequência a segunda análise também será disparada caso existam resultados (novas geometrias) da primeira interseção. O segundo resultado também produz um novo dado dinâmico.

 Processamento vetorial (  )